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Nossas Raizes

Foto de uma das muitas colônias agrícolas do começo do século XX, que recebiam e preparavam os imigrantes para o trabalho nas fazendas cafeeiras.

Foto do acervo do Centro de Memória disponível pela exposição “Avante São Paulo”, no Google Artes e Cultura (https://artsandculture.google.com/story/kAVhRQQAsV7RIA?hl=pt-BR)

Foto dos meados do século passado (entre 1930 e 1970), no paulista, registrando o comércio de lenha pelas tropa de mulas nas cidades

Nas estradas poeirentas, entre tropeiros e suas tropas, a culinária de estrada era uma arte. Sabores simples, mas robustos, preparados com maestria nos fogões improvisados ao ar livre. Nesta foto histórica de um acampamento tropeiro no Estado do Paraná do século XX, testemunhamos essa tradição em seu esplendor. Hoje, essa mesma tradição resplandece na Queima do Alho de Itapira, uma celebração de nossas raízes e memórias.

A Cultura Tropeira foi formada no encontro de todas as culturas nos primórdios do Brasil, quando ainda não existia Paraná, Goiás e nem mesmo Minas Gerais, apenas a imensa paulistânea. Essa cultura, enraizada na cultura caipira, é o berço das culturas brasileiras, contribuindo para a manutenção de nossa unidade nacional. Somos um povo pacífico, alegre e próspero, e essa herança cultural nos une como nação.

Das páginas da história emergem cenas como esta: uma pequena casa de madeira, rodeada pela exuberância da exploração da terra, onde os carros de bois testemunham os primórdios da chegada do gado ao Brasil colonial.

Estes robustos animais não apenas transportaram bens e pessoas, mas também moldaram os rumos de nossa nação.

Hoje, suas pegadas permanecem marcadas na terra, lembrando-nos de uma transformação que os tornou um dos principais alimentos do mundo. 🐂🌿

☕ A brasilidade pode ser facilmente resumida em reunir amigos e familiares para uma boa refeição.

A Queima do Alho é uma oportunidade de reviver esses momentos, em volta do fogo de chão, deliciando-se com um bom café, compartilhando causos e risadas enquanto desfrutamos da autêntica culinária tropeira. 🔥🤠

Foto encontrada em redes sociais. Cuja legenda trazia: Itapira, 1920, Felipe Ceron.

A maior parte dos imigrantes aprenderam com as pessoas nativas, formando famílias e assim aqui estamos. Em 1920 a industrialização e a urbanização estavam a todo vapor com a democratização dos motores a gasolina.

Itapira também se industrializou, além da grande Sharkis, muitos coronéis haviam suas fábricas no comércio local, como a movelaria de Chico Vieira. Em todos os casos o orgulho pela vida simples ainda habita nosso coração, pré-aquecido no fogo de chão.

Tião Carreiro junto do comissário Antônio Angelo, visitaram a Queima do Alho de Barretos na década de 80.

⏳ Numa era em que a tração animal era a essência do progresso, cada batida dos cascos ecoava os sonhos de uma nação em ascensão. Esses nobres cavalheiros, adornados em suas vestimentas imponentes, testemunham a majestade da tradição enquanto são transportados por um carro de boi, símbolo vivo de uma época onde o ritmo da vida era ditado pelos passos cadenciados dos animais de carga.

📸 Nessa foto histórica do interior de Minas Gerais, mergulhamos nas raízes profundas da cultura brasileira, onde a simplicidade se entrelaça com a grandiosidade, e a elegância encontra sua expressão mais autêntica na humildade. É um lembrete vívido da jornada incessante do povo brasileiro, impulsionada pela força da tradição e pela resiliência de uma terra fértil e cheia de história.